Casal suspeito de liderar organização criminosa investigada por transportar mais de 20 toneladas de cocaína é preso no Paraguai
Droga saia do Paraguai e entrava no Brasil por cidades como Foz do Iguaçu e Guaíra, que fazem limite com cidades paraguaias. Prisões são referentes a opera...
Droga saia do Paraguai e entrava no Brasil por cidades como Foz do Iguaçu e Guaíra, que fazem limite com cidades paraguaias. Prisões são referentes a operação do começo da semana. Polícia cumpre mandados contra organização criminosa investigada por transportar mais de 20 toneladas de cocaína Polícia Federal/Guaíra Um casal suspeito de liderar uma organização criminosa investigada por transportar mais de 20 toneladas de cocaína foi preso no Paraguai na quinta-feira (15) de acordo com o Grupo de Investigações Sensíveis da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD/PY). ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram As prisões são referentes a operação Pó de Serra, da Polícia Federal, realizada na terça-feira (12), onde foram realizados cumprimentos de diversos mandados que resultaram na prisão de 17 pessoas por suspeita de envolvimento no esquema. O casal também era alvo da operação, mas não foi encontrado na data da operação. Ambos eram considerados foragidos, até serem encontrados e preso em um hotel n localidade de La Paloma, Canindeyú. A operação Endereço de um dos investigados onde polícia cumpre mandados nesta terça (12) Polícia Federal/Guaíra Pelo menos 160 policiais federais cumpriram os mandados nas cidades paranaenses de Umuarama, Guaíra, Maringá e Rolândia, nas cidades de Mato Grosso do Sul, Amambai, Naviraí e Mundo Novo, além de localidades do Paraguai. Para os mandados serem cumpridos no país vizinho, os nomes dos investigados foram inseridos no sistema de Difusão Vermelha da Interpol, a Organização Internacional de Polícia Criminal. Além dos mandados também foram cumpridos bloqueios nas contas bancárias e de bem móveis e imóveis de 31 investigados com valores que superam os R$ 390 milhões, informou a Polícia Federal. Pelo menos 44 veículos, duas embarcações, armas, drogas, dinheiro e outros itens foram apreendidos. Leia também: Tragédia: Homem é encontrado morto em poço de elevador de shopping em Curitiba Vídeo: Pinscher 'adota' filhote de gato e começa a produzir leite para amamentação, no Paraná Sudoeste: Motoboy que participou de série documental da Globo São Paulo morre em grave acidente A investigação De acordo com a PF, as investigações contra o grupo tiveram início no final de 2023, a partir da prisão de um casal, em flagrante, em Guaíra, transportando 53 kg de cocaína. O destino da droga seria a cidade de Umuarama. Após este caso, outros 11 flagrantes de tráfico de drogas ligados ao grupo foram registrados na região totalizando quase uma tonelada de cocaína. Porém, a polícia estima que desde 2020, o grupo criminoso tenha transportado mais de 20 toneladas da droga. A polícia apurou que os motoristas que transportavam a droga saiam da cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai e seguiam em direção a região Katueté, cortando o percurso por rodovia que passa por cidades de Mato Grosso do Sul. Dentro do Paraguai os criminosos decidiam se retornavam para o Brasil na região de Guaíra ou Foz do Iguaçu, ambas no oeste do Paraná, informou a PF. O destino da droga, segundo a polícia, incluía cidades como Umuarama, Maringá e Curitiba, no Paraná, assim como cidades de Santa Catarina, como Balneário Camboriú, Itajaí e Joinville. Para despistar a polícia, a droga sempre era transportada por um homem e uma mulher, simulando um casal, com a finalidade de dissimular o real motivo da viagem em caso de abordagens policiais ocorridas no trajeto, detalhou a PF. Os envolvidos devem responder responder pelos crimes de tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico e participação em organização criminosa. Tais crimes possuem penas máximas que, somadas, podem ultrapassar 55 anos de prisão. A investigação contou com o apoio do Grupo de Investigações Sensíveis da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD/PY) e a deflagração teve apoio de equipes do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron) da Polícia Militar do Paraná e do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (TIGRE) da Polícia Civil do Paraná. VÍDEOS: Mais assistidos g1 PR Leia mais notícias da região em g1 Oeste e Sudoeste.